0411/2019 - CRESCIMENTO BÁSICO DO INVESTIMENTO PRIVADO




Neste ano de 2019, mais ineditismo tem ocorrido no Brasil, não somente um governo que não buscou a cooptação ou a coalizão, como sempre fora no passado. O presidente atual diz governar com consensos formados no Congresso. Daí, a forma lenta de encaminhar os seus projetos. Mas não está pagando ou dando vantagens. O máximo que tem feito é algumas concessões das emendas dos parlamentares, o que é clássico na vida dos congressistas. Mesmo assim, bem pouco em relação aos governos anteriores. O crescimento do investimento de 2,3% é basicamente do setor privado. A União, embaraçada no déficit primário desde 2014, veio reduzindo o investimento público a níveis antes nunca apreciado cabendo substituí-la, as inversões privadas. Quer dizer, a taxa de investimento privado já é maior do que a taxa do investimento público antes da recessão de 2014/2016. Vale dizer que a economia está menos dependente do investimento em infraestrutura estatal.

A novidade nas estimativas da economia brasileira vem do Banco Itaú/Unibanco, que estava prevendo uma taxa anualizada próxima de 1% e agora duplica a sua previsão. Isso é, de novembro/2019 a outubro/2020. A explicação básica daquele conglomerado financeiro/empresarial é de que o nível de emprego se tem elevado, ainda que lentamente. O que tem mudado, basicamente, a reforma previdenciária aprovada e as outras reformas anunciadas. No entanto, o clima da economia nacional continua morno, não obstante há sucessivas quedas da taxa básica de juros, da SELIC. Agora em 5,0%, aguardando o mercado que poderá fechar o ano em 4,5%. Os aplicadores financeiros, antes acostumados com fortes ganhos reais, agora estão vendo praticamente desaparecerem.

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