02/11/2019 - MENOS QUEIMADAS NA AMAZÔNIA




O INPE divulgou ontem que houve em outubro menos áreas queimadas na Amazônia, desde outubro de 1998, data do início da série histórica. Isso não tomou conta do noticiário, quando o inverso aconteceu em meados deste ano. Foi um vexame internacional, quando governos europeus ameaçaram boicotar um acordo de livre comércio com o Mercosul e o presidente da França criticou o presidente brasileiro e, este, devolveu com grosserias. Foram 7.855 áreas de queimadas em outubro de agora contra 8.777 delas no período inicial da série. Quando comparado com 2018, a redução foi de 26,2%. No acumulado de 2019, contudo, a quantidade de focos de incêndio na Amazônia ainda é superior a 2018. Foram 74.605 ocorrências notificadas entre janeiro a outubro. Quer dizer ainda superior a 29,4% nos períodos comparados.  

O recuo dos registros de outubro aconteceu cerca de dois meses depois de o número de focos de incêndio ter subido enormemente, quando o governo atual enfrentou pressões nacionais e mundiais. Em agosto, os dados foram alarmantes, mediante elevação de 196,5%, em relação ao mesmo mês de 2018. Foram 30.901 ocorrências. A causa principal disso foi o desmatamento intensivo dos meses anteriores.

Naquele período, foi identificada uma ação coordenada na região de Novo Progresso, no Pará, entre fazendeiros e grileiros, para atear fogo em uma imensa área de floresta, que está sendo investigada pela Polícia Federal. Naquele mês, o governo federal enviou militares para combater as queimadas.

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