21/11/2019 - CRESCIMENTO PELO LADO DA DEMANDA
Quem puxa a economia, já dizia Keynes, é o lado da demanda
agregada. Analistas econômicos estão percebendo certo aquecimento, visto que
tem sido liberados recursos do PIS e do FGTS, estimulando o consumo das
famílias. O lado da demanda global tem o consumo familiar responsável por 66%
dela. Estimulado, ele está previsto em 2020, de voltar aos níveis de 2013,
antes da forte recessão que começou no segundo trimestre de 2014 e durou até o
final de 2016. Dados do IBGE, do terceiro trimestre, estão a indicar que o
consumo das famílias somente precisa recuperar 2,8%, enquanto os investimentos
24,7%, embora eles começassem a crescer mais rápido. Já o gasto do governo
precisa recuperar 2,3%. Entretanto, ele vem sendo contrito há quatro anos e
continuará por até acabar o déficit primário.
Do lado da oferta agregada, os serviços precisam recuperar
2,5% e vem crescendo. A agropecuária precisa crescer 4,6% e também vem crescendo.
O problemão é a indústria, que precisa recuperar 12,5% e não vem crescendo.
O PIB, para voltar ao nível de 2013 necessita tirar a
defasagem de 4,8%.
Sem dúvida, esta década, que se encerra agora, tem sido de
muito constrangimento, pelos erros das políticas econômicas realizada pela
ex-presidente Dilma. Não foi a toa que ela foi afastada por violar a lei de
responsabilidade fiscal. Claro que Lula também contribuiu para que o governo
gastasse mais do que o crescimento do PIB. Principalmente no seu segundo mandato.
Michel Temer tentou fazer algum progresso
e tirou o País da recessão. Mas, se viu envolvido em escândalos e se arrefeceu.
Jair Bolsonaro procura acelerar o crescimento econômico. Mas, se deixarem,
visto que ele não quer compor com o Congresso Nacional e não se sabe se ele irá
ter apoio para as suas propostas. Uma grande vitória já obteve com a reforma da
Previdência. Porém, ninguém é capaz de prever o que os políticos irão fazer.
Também já teve o presidente pequenas derrotas.
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