30/09/2019 - NO NONO MÊS HÁ LENTA RECUPERAÇÃO
Hoje, no nono mês do governo Bolsonaro, os sinais da economia
são de que o País não voltará para a recessão, passando praticamente à
estagnação, mediante três anos de crescimento por volta de 1% ao ano, ensaiando
timidamente o pequeno crescimento econômico para 2020, em torno de 2% ao ano. Surpreendeu
ao mercado, que acreditava em crescimento pior, no segundo trimestre deste ano,
ao registrar 0,4%, o que representaria crescimento anual projetado de 1,6%. No
mês de agosto foi o melhor resultado na geração de empregos desde 2013,
formalizando 121,4 vagas. A taxa de desemprego caiu para 11,8%, em relação ao
mesmo período do ano passado de 12,1%, Como se observa caiu pouco em um ano,
havendo 12,6 milhões em estado de desemprego aberto; 38,8 milhões em trabalho
informais; em trabalho formalizado estariam 54,8 milhões; população ocupada de
93,6 milhões, 44,6% da população total de 210 milhões. Os dados preliminares
para o trimestre que ora se encerra sugerem que o desemprego cairá lentamente.
O varejo se destaca e a construção civil dá mostras de retomada ainda que
insinuante.
A política monetária continua, há três anos, em sentido
expansionista e a economia não acompanhou o pari passu dela. Entretanto, a taxa
básica de juros continua caindo para patamares inéditos, já em 5,5% ao ano, com
ganho real inferior a 2% anuais, sinalizando o Banco Central que poderá reduzi-la
ainda mais.
No segundo trimestre a taxa de investimento voltou a crescer,
em 3,2%. As expectativas com as reformas da previdência, tributária e do
ambiente geral de negócios sugerem que tal taxa volte a crescer, principalmente
porque se avizinham os leilões de óleo e gás, rodovias, portos, aeroportos e
privatizações.
Os sinais tendem a melhorar. Mas, há longo caminho a
percorrer principalmente por causa da alta taxa de desemprego e do aumento do
emprego informal.
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