21/09/2019 - BOLSA SUBIU. DÓLAR CAIU
Nesta semana, a bolsa de valores de São Paulo subiu 1,27% e o
dólar caiu 1,26%, cotado o comercial a R$4,15. Trata-se de maior alta da bolsa em
dois meses. Isto porque o Banco Central reduziu a taxa SELIC para 5,5% e pela
disparada dos preços do petróleo. Está próxima de 105 mil pontos, sendo o
recorde de 106 mil pontos, operando descolada da bolsa de Nova York.
Explicações para a alta também foram da escolha do Secretário da Receita
Federal, um nome da área, como auditor fiscal aposentado. As explicações
parecem lógicas, porque a conjuntura bursátil diária está à mercê de
especulações. Há também o chamado carry trade. Ou seja, o ganho que ocorreu na
diferença do câmbio (1,26%) e os juros básicos que se reduziram (a SELIC caiu
0,5% de 6,0%. Portanto, o percentual de queda é de 8,3%).
A redução na taxa de juros nominal deixou aplicações menos
atrativas para o capital estrangeiro. Estes poderão sair do País e quererão
trocar reais por dólares. A diferença entre juros das aplicações aqui e nos
Estados Unidos já foi grande. Atualmente está se apresentando bastante
reduzida. Além do mais, a expectativa de que a SELIC caiu até 4,5%, por exemplo,
bem como se a inflação subir, poderá o ganho do estrangeiro ser zero ou
negativo. Por questão de segurança e de lógica, aplicar nos Estados Unidos, que
ainda dá ganhos reais será bem mais atraente.
Por seu turno, no Brasil os postos de gasolina subiram preços
de combustíveis mesmo antes da elevação da Petrobras. A repercussão deles
acontecerá em quase todos os preços da economia, movida basicamente a
combustíveis fósseis. Ademais, tais movimentos poderão desencadear outra greve
de caminhoneiros, que traria implicações bem negativas para o País.
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