16/09/2019 - ARÁBIA SAUDITA ATACADA



No dia 14, anteontem, a estatal petrolífera Saudi Aramco, a maior do mundo, foi atacada por drones do grupo houthi, do Iêmen, alinhado ao Irã. A perda estimada com o ataque é de 5,7 milhões de barris de petróleo por dia, equivalentes à metade da produção do reino e 5% da produção mundial. A produção brasileira não chega nem as perdas citadas. Os ataques foram a duas instalações no centro da indústria, Abqaiq e Khurais. A Agência internacional de Energia afirmou que está monitorando de perto a situação e que os mercados internacionais estão abastecidos com amplos estoques comerciais. Contudo, a petrolífera informou que podem levar semanas para que a produção volte ao normal. A Saudi Aramco pretende restaurar um terço da produção ainda hoje, interrompida devido as agressões. Pensava-se que a recuperação seria mais rápida. Enquanto não se restabelece a produção, a Arábia Saudita pretende ampliar a produção de outras unidades não atingidas e usar estoques estratégicos.

No centro dos debates os árabes e israelitas tensionam com ameaças. O governo dos Estados Unidos mantém acusações contra os iranianos. Mas, Donald Trump declarou que não faria guerra com eles. O todo poderoso sacerdote Khamenei disse que o Irá não irá dialogar com os EUA. Israel se mantém calado, na medida em que realiza eleições. A tensão sobe, mas barril do petróleo que, inicialmente poderia chegar a US$100.00. Porém, o referido barril recuou para US$64.55.

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