25/09/2019 - PARTO DIFÍCIL É A REFORMA PREVIDENCIÁRIA




Considerada como a primeira reforma estrutural do governo Bolsonaro, a reforma previdenciária patina no Congresso Nacional. A operação tem sido retaliada. Passou por votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), duas votações finais na Câmara de Deputados e está no Senado, tendo sido adiada a votação da CCJ daquela Casa, por represália ao Executivo, que mandou a Polícia Federal vasculhar gabinetes de corruptos investigados.  Em conclusão, eles estão olhando mais para o umbigo do que para a situação difícil das contas públicas, que espera alívio paulatino depois de aprovada referida reforma. O receio do Planalto é de que os líderes do Senado reduzam mais uma vez a receita a ser poupada com a referida reforma. De mais de um trilhão de reais do projeto de lei, foi reduzido para 900 bilhões, para 800 bilhões de reais e hoje nem se sabe e isso seria para ser alcançado em dez anos.

Enquanto isso, o presidente da República fez um discurso ontem na abertura dos trabalhos da Organização das Nações Unidas, muito mais parecido com o de sua campanha política e perdeu a oportunidade de lançar medidas de atração de novos investimentos internacionais. Claro, muitos poderão atrair outros investimentos domésticos. Reações do discurso dele vão de “extraordinário” a “inadequado”. Podem-se falar quase tudo dele, menos de que é incoerente. O presidente continua polêmico. Isto não retira a economia da estagnação, que é o sentimento da grande maioria.

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