08/09/2019 - CARTA DA INFRAESTRUTURA
Publicação da Inter B Internacional, a Carta da
Infraestrutura, revela que o Brasil aplicou 1,82% do PIB em obras públicas em
2018. A aplicação de 2019 poderá ser de 1,87%. De 2000 para cá, a média anual é
de 2%. O texto demonstra cálculos de que deveria ser mais do que o dobro (4,15%
do PIB). Está no Congresso projeto de lei que altera a regulação do setor,
tornando mais flexíveis as exigências, a exemplo dos aeroportos, cujas regras
de concessão foram mudadas em 2017. Naquele ano foram 38% dos R$970 milhões dos
recursos aplicados na área. Em 2018, subiram para 77% de R$2,14 bilhões. A
maior atração foi dos fundos de capitais estrangeiros, cujas leis de concessão
foram para 12 aeroportos.
Os marcos regulatórios do saneamento, da energia, de
estradas, portos e aeroportos tem que estabelecer regra mais flexíveis. Os
fundos de pensão e as grandes empresas internacionais acreditam que a atração
maior pode ser feita se também a Amazônia for mais bem cuidada e a questão dos
direitos humanos mais respeitados. Isso no discurso. A propósito, os países da
União Europeia estão aprovando o tratado comercial com o Mercosul, colocando a
questão Amazônica como cláusula de melhor tratamento por parte do País.
O Senador
Tarso Jeirissati está prevendo concessões por volta de R$700 bilhões, assim que
forem efetivados os citados marcos regulatórios.
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