10/09/2019 - QUARTA REUNIÃO SUL-SUDESTE
Os sete Estados que compreendem as regiões Sul e Sudeste do
País são responsáveis por 71% do PIB. Pela quarta vez se reuniram em Vitória os
governadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e Espírito Santo, quando fizeram um documento consensual: “Para
crescer e gerar empregos”. A essência do documento é a seguinte: “O Brasil vive
um momento de transformação que exige reformas estruturais no plano federal e
medidas essenciais ao equilíbrio fiscal da União, estados e municípios...
Entendemos que o objetivo final das reformas é a retomada do crescimento
econômico e da geração de empregos em bases sustentáveis, regionalmente
equilibradas, social e ambientalmente justas... Em primeiro lugar, faz-se
urgente resgatar a confiança dos empresários e investidores externos e internos
na capacidade do País superar as dificuldades que hoje impedem o pleno
aproveitamento dos nossos recursos e do nosso potencial. É unânime compreensão
de que para alicerçar esse resgate é necessário consolidar no Brasil um ambiente
institucional e político estável, propício aos negócios e voltado ao aumento da
produtividade e competitividade da economia”.
Enumeram a urgente necessidade de retomar os investimentos em
infraestrutura. Revisão da lei da informática 8.248/1991, para tornar mais
competitivo o desenvolvimento digital. Inclusão dos estados e municípios na
reforma da Previdência. Apoio à PEC 98, deste ano, que trata da cessão onerosa
não somente para a União, mas, também para estados e municípios. Reivindicação de
que pelo menos 50% dos recursos das concessões sejam aplicados nos Estados em
que elas ocorrerem. Reforma tributária. Compromisso com a biodiversidade. Preservação
das exportações do agronegócio. Revisão das dívidas dos estados para com a
União.
Em verdade, as mudanças que eles propõem são aquelas da
agenda oficial, em tese. Porém, os projetos se encontram no Congresso e levam
uma enormidade de tempo para serem aprovados. Assim, a retomada da confiança
dos empresários e dos consumidores fica na espera de aprovação de projetos, os
quais, os mais relevantes, ainda não passaram, tais como a reforma da
Previdência, a Tributária e os marcos regulatórios para inversões em
infraestrutura, concessões e privatizações.
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