19/09/2019 - INVESTIDORES NA AMAZÔNIA




Sabe-se que milhares de investidores e governos internacionais demonstram interesses na região amazônica, tendo buscado financiar inúmeras Organizações Não Governamentais (ONGs). Nada de novo. Sempre houve a cobiça daquela região, dita como rica principalmente em minérios. A ONG Ceres, americana, bem como a sociedade Principles for Responsible Investment, divulgaram documentos com investidores baseados em 30 países, composto por 230 instituições que aplicam recursos em diferentes nações, que, segundo elas, são responsáveis pela gestão de US$16,2 trilhões de ativos. O referido texto assim se expressa: “Estamos preocupados que empresas expostas ao potencial desmatamento em suas operações no Brasil e em suas cadeias de suprimento vão enfrentar dificuldades crescentes de acessar os mercados internacionais.” Não ficam claros quais são as operações que financiam em terras brasileiras. Mais adiante se referem: “É com profunda preocupação que acompanhamos a crescente crise de desmatamento e incêndios florestais no Brasil e na Bolívia”.

O governo de Jair Bolsonaro, não tem o devido tato de colocar as coisas diplomaticamente. Mas, agiu perante o Fundo da Amazônia, que recebia recursos da Noruega e da Alemanha, procurando fazer com o que o BNDES alocasse os recursos por ordem de prioridade do governo brasileiro. Citados países suspenderam os financiamentos que iriam manter. O Ministro do Meio Ambiente, seguindo a ordem do chefe, referiu-se ao fato de que as ONGs na Amazônia não são fiscalizadas e que seu ministério iria colocar prioridades nas tarefas.

Então de movimento nacional da grande mídia, houve a extensão de uma briga, que chega até a ONU, onde Bolsonaro irá abrir os trabalhos anuais daquele Órgão, tradicionalmente abertos pelo Brasil.


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