03/09/2019 - BOLETIM FOCUS REVERTE PIB
Pela 36ª edição, o boletim Focus, publicação semanal do Banco
Central, relativo de 23 a 30 de agosto, divulgado nas segundas feiras, ontem,
por exemplo, consultou cem analistas financeiros sobre as perspectivas da economia
brasileira, acerca de PIB, balanço de pagamentos, resultados das conas
públicas, inflação, índices de preços, taxa básica de juros e taxas do dólar. Os
principais economistas considerados pelo BC melhoraram suas previsões sobre
IPCA, IGP-M, e PIB; já, pioraram referentes ao valor do dólar, a balança comercial
e o balanço de transações correntes. Os projetistas ainda mantiveram
estimativas para investimento direto no País, produção industrial, meta da taxa
SELIC, taxas de preços administrados pelo governo, resultado nominal das contas
públicas, dívida líquida do setor público e déficit primário.
O destaque foi referente ao PIB de 2019, cujas quedas ocorreram
sem parar desde as primeiras estimativas do ano, sendo a penúltima de 0,8% para
este exercício, em quase oito meses. A desta semana se reverteu: estimativa de
0,87%. Para 202º e 2021, a expectativa está em torno de 2,1%. Isto se deveu ao
resultado que surpreendeu o mercado, do crescimento de 0,4%, no segundo
trimestre de 2019, segundo o IBGE. Outro dado interessante é que a queda da
SELIC, projetada até o final do ano, paralisou em 5%. Já para 2019 ficaria em
5,25%. Não obstante a inflação estar abaixo de 4%, ora acima de 3,7%, ora
abaixo de 3,7%, mas sem ceder da casa de 3%, nem ultrapassar a casa dos 4%. O
dólar, embora tenha elevada sua previsão, ficou a estimativa em R$3,88, máxima
e de R$3,80, mínima, para os próximos dois anos.
O cenário futuro tem os analistas econômicos afastando a ideia
de recessão técnica, que eles mesmos tinham aventado, mas que a economia
voltará a crescer ainda que pouco nos próximos dois anos.
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