30/07/2019 - CONTAS PÚBLICAS DOS GOVERNOS




Divulgado ontem, pelo Banco Central, o resultado global das contas públicas conjuntas da União, Estados, municípios e empresas estatais. Dessa maneira, as contas do setor público fecharam o semestre no vermelho, com déficit de R$5,7 bilhões. Mesmo assim, o resultado é o menor pra o período desde 2015, quando as receitas superaram as despesas em R$14,4 bilhões. Só no mês de junho, o déficit consolidado foi de R$12,7 bilhões.

A melhora do primeiro semestre decorreu dos resultados das contas dos Estados, que fecharam os primeiros seis meses no azul, com R$19,7 bilhões. Por seu turno, o governo federal fechou o semestre com resultado negativo de R$24,67 bilhões. As estatais foram superavitárias em R$143 milhões.

Prossegue as entidades públicas com o objetivo de fazer privatizações e leilões para parcerias público-privadas. Contudo, sem as reformas estruturais, a taxa de investimentos não tem subido de 15% do PIB e a economia patina na faixa um pouco acima do produto nacional estagnado.

A maioria da população continua impaciente coma demora de implantação das reformas estruturantes e a volta do maior nível de emprego. Cinco anos de apertos e dificuldades estão aos olhos vistos, mediante aumento da informalidade, redução real de preços de ativos, tais como os imóveis.

Neste mar de dificuldades somente os bancos surfam na onda de lucros crescentes. Estes realmente demonstram o império do capitalismo financeiro no Brasil. Já foram nos Estados Unidos. Hoje vêm em primeiro lugar os maiores valores de mercado a Microsoft, a Amazon, a Apple, o Facebook, o Alibaba e, somente, entre os dez maiores está o banco JP Morgan Chase.

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