30/06/2019 - PNAD ENCERRADA EM MAIO




A pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, encerrada em maio, mostrou que o desemprego cai lentamente. No trimestre anterior era de 12,4%, agora é de 12,3%, o número de pessoas que procuraram emprego e não encontraram. No mesmo período do ano passado era 12,7%. São 13 milhões em desemprego aberto. Os desalentados, desanimados ou sem coragem de buscar emprego chegam perto de 5 milhões. No conjunto, desempregados, subempregados e desalentados somam 28,5 milhões. Ou seja, 25% da população economicamente ativa. Existem ainda os trabalhadores por conta própria, em número de 1.170 mil. Quando se toma o número de jovens, entre 18 a 24 anos, os desempregados eram 27,3%. Os jovens vêm dispostos, concluíram o ensino médio e outros o ensino superior, mas não encontraram emprego. Trata-se daqueles que estudaram ou qualificaram e se sentem frustrados. Grande parcela de cidadãos que estão frustrados ou infelizes.

Há cinco anos o desemprego aberto era de 6% da população. Mais do que dobrou, após 11 trimestres de recessão e 2,5 anos de estagnação. A situação é vexatória. O professor Naércio Menezes, do INSPER, em declarações à jornalista Miriam Leitão, do jornal O Globo, tem conhecimento de estudos feitos na Inglaterra, de que os jovens que chegam a mercado de trabalho em períodos recessivos têm mais risco de ingressarem na criminalidade.

Embora não haja pesquisa global para o Brasil, não é de desacreditar que do exercito de reserva de desempregados, muito migrem para a criminalidade.

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