15/07/2019 - GOVERNO REDUZ DE 1,6% PARA 0,81% VARIAÇÃO NO PIB




O Ministério da Economia edita o Boletim Macrofiscal, através da Secretaria de Política Econômica (SPE), emissão trimestral. Nesta terceira estimativa se reduziu de 1,6%, da segunda estimativa, para 0,81%. Este número é praticamente igual ao que o mercado financeiro projetou, na semana passada, conforme o Boletim Focus do Banco Central. A previsão para 2020, 2021 e 2022 é de crescimento de 2,5% de elevação do PIB. Ou seja, a SPE está se mantendo em linha com as projeções de mercado. Isto não era usual nos governos, que sempre vinham com taxas maiores e depois se ajustavam. Ao projetar referidas taxas, a SPE projeta um fraco crescimento econômico, de 2% em um mandato de Jair Bolsonaro. Em face ao crescimento da população, do medíocre crescimento médio anual da década que se encerrará, no ano que virá, do desemprego acima de 12% da População Economicamente Ativa (PEA), que, com mais os subempregados, desalentados e daqueles que não querem encontrar emprego chegarão a mais de 40% da PEA. Situação difícil e de baixo grau de felicidade esperada.

Consoante a SPE, as projeções não incorporam a aprovação das reformas estruturais. No caso de aprovadas, as projeções irão subir. Ademais, somente apresentou projeções da inflação, por volta de 3,8%. Mas, não adiantou SELIC projetada.

Assim, para reflexão, o resultado do PIB da China, relativo ao segundo trimestre de 2019, foi de 6,2%, no menor resultado em 27 anos. A distância da China para o Brasil continua aumentando. A sua renda per capita já é bem maior do que a brasileira e a economia chinesa corre em direção a querer ultrapassar os Estados Unidos, depois de 2030, conforme suas projeções.

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