16/07/2019 - PRÉVIAS DO BANCO CENTRAL




A entidade que mais divulga estatísticas econômicas no Brasil é o Banco Central. Sem dúvida, ele é o xerife do mercado. Por exemplo, diariamente, pode revelar os valores dos encaixes dos bancos, cotações de moedas, meio circulante, taxas de juros, operações de swap, dentre outros indicadores. Semanalmente, apresenta o Boletim Focus, sobre previsões do PIB, inflação da taxa de juros. Mensalmente, o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br). Sobre este último, em maio, foi o quinto resultado do ano, o primeiro positivo de 2019. O IBC-Br de maio foi de 0,54%. Na linguagem técnica, visto como um ponto fora da curva, depois de quatro meses de queda. Por isso mesmo, não dá para falar em retomada. O efeito da aprovação do texto básico da reforma previdenciária poderá influenciar o indicador de junho. Porém, de forma tênue. Então, acompanhando o cotidiano de notícias econômicas, o artigo de Miriam Leitão, no jornal O Globo, de hoje é: “Cenário melhor e longe do ideal”. No último parágrafo do seu artigo: “A equipe econômica estuda medidas para destravar a economia. Mas cometerá um erro se tentar buscar o crescimento qualquer custo no curto prazo. O cenário está assim: há uma boa expectativa por causa da reforma da Previdência, mas a economia permanece gelada, o mundo está ficando mais complexo e com o presidente da República não se pode contar. Seu pensamento sempre está longe do foco. Ontem, achava que o principal problema do País era a taxa de Fernando de Noronha”. Ela reúne inexpressividades de quem se esperava grandezas. Mas, não se pode extrair ouro de onde não tem jazidas.

A jornalista quase sempre em economia está correta. O País crescerá sustentavelmente quando a equipe econômica encaminhar as medidas de atração do capital nacional e estrangeiro. Retirando do texto transcrito acima: “O cenário está melhor... mas a economia permanece gelada”.

O presidente a República não tolera a corrupção e procura corrigir erros antigos do País. Seu passado de 28 anos como deputado federal, quando não relatou sequer um projeto de lei, mostra que ele será o homem de referendar o que equipe econômica encaminhar e o Parlamento aprovar. Porém, o processo está lento e a economia está em posição letárgica, o que não é bom para a toda a Nação.

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