29/07/2019 - SEMANA ECONÔMICA PRENUNCIA MAIS ORTODOXIA




Depois de mais de um ano da taxa básica de juros de forma fixa em 6,5% ao ano, a menor taxa da história, desde quando, em 1979, o governo federal criou a taxa SELIC, uma taxa interbancária, que vigorava na da câmara de compensação de cheques e de créditos do sistema bancário, o Banco Central (BC) irá reunir-se nos dias 30 e 31 deste mês, quando irá pronunciar-se sobre a SELIC, se será mantida, aumentará ou reduzirá. A decisão será ortodoxa, como vem sendo há muito tempo. Como a economia brasileira vive em forma morna, estimam analistas consultados pelo BC semanalmente, cuja mediana é inserida no boletim Focus, de que o BC poderá reduzir a SELIC. Muitos outros analistas financeiros se referem ao fato de que a queda desta semana poderá ser de 0,25%. Ademais, falam que até o final do ano poderá chegar a 5,5% ao ano, no final deste, de forma gradual.

O fato é que, por volta de três anos, a SELIC veio caindo, paulatinamente, de 14,25% para 6,5% e a economia nacional não se reativou, conforme seria esperado pela teoria, o que tem sido predito pela ortodoxia. A economia morna poderá ter uma mexida com a SELIC caindo. Acreditam os ortodoxos que agora poderá reativar a economia.

No mundo desenvolvido, realmente, redução de juros geralmente implica em aumento na esfera da produção. Lá, existe um mercado de capitais vigoroso, o que não acontece no Brasil e nos emergentes de forma em geral.

A resposta ao que poderá acontecer é incerta. Os sinais de melhora estão por aí. Porém, as reformas estruturais ainda não foram aprovadas; os leilões muito pouco realizados, bem como as concessões e privatizações. No conjunto, serão estas medidas que mais contribuirão com a reativação ansiada da economia.

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