03/07/2019 - DERRUBADA DE ÁRVORES NA AMAZÔNIA
A região amazônica é a maior
parte do território da América do Sul e a maior floresta do mundo. Agora mesmo
quando se comemorou o Dois de Julho de 1822, data do início das guerras de
independência brasileira, mostrou-se um mapa antigo, no qual os portugueses não
consideravam as regiões Norte e Nordeste do Brasil do mapa colonial. Este era
menos da metade do atual. As guerras contra os portugueses consolidaram o
território nacional. Entretanto, ainda na atualidade, há mapas mundiais que
consideram a Amazônia como território do globo e, por isso, deve ser preservada
por todos os países. Nos Estados Unidos a referida região é mapeada como das
Américas, considerada patrimônio mundial. Na Europa, países ricos, tais como os
da região Nórdica, mantém projetos de preservação, em convênio com o BNDES. Os
governos da Noruega e da Alemanha já alocaram R$3,4 bilhões par a preservação
da floresta. Contudo, o presidente da República extinguiu o comitê gestor e os
países não querem liberar mais recursos nesse sentido.
Agora mesmo, perante acordo
histórico entre a União Europeia e o Mercosul, que terá que ser validado pelos
Congressos dos 28 países membros da UE e dos 4 países do Mercosul, fala-se que
a aprovação geral passa por todos continuarem como signatários do Acordo de
Paris, sobre o clima mundial e evitar o desmatamento da Amazônia.
O governo brasileiro possui o
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que realiza o monitoramento
da Amazônia Legal, possui um programa, o Terra Brasilis, criado em 2015 pelo
INPE, alimentado com dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo
Real. Para junho de 2019 foi identificado, o segundo maior desmatamento, desde
a criação daquele órgão. O maior aconteceu em junho de 2016, quando se desmatou
951 km2. O atual foi de 769 km2. Se fossem incluídas as perdas de vegetação,
por causas diversas, que não seja somente a derrubada deliberada de florestas,
como incêndios e a exploração comercial das florestas plantadas, o desmatamento
em junho de 2019 alcançaria 1,7 mil km2. Em 2016, ele havia sido de 6,8 mil
km2.
Segundo o Observatório do Clima,
os desmatamentos na Amazônia se intensificam a partir de maio, anualmente,
período em que o nível de chuva diminui na maior parte do País.
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