18/07/2019 - ESTÍMULOS AO CONSUMO
O princípio da demanda agregada engloba consumo das famílias,
investimentos privados, gastos do governo e exportações, sendo aquele que
amplia a oferta agregada, composta de PIB mais importações. Desde a forte
recessão de 2014-2016, que a política econômica não tem conseguido ampliar a
taxa de investimento, por volta de 15% do PIB. Muito baixa. O crescimento
sustentável exigiria que ela fosse superior a 20%. Acerca dos investimentos em
15% do PIB, incluídos nele estão, por volta de 10% às depreciações de bens de
capital e os 5% são para, paulatinamente, gerar incrementos de novas produções.
Como a equipe econômica de Michel Temer (2016-2018) não conseguiu ampliar a
taxa de investimentos, tampouco a de Jair Bolsonaro, embora esta esteja há
pouco tempo, também ainda não conseguiu. Jair também anunciou que irá seguir os
trilhos de Temer. Isto é, estimular o consumo, via liberação de fundos sociais
de longo prazo: PIS/PASEP e FGTS. Não detalhou o que seria para hoje, em 200
dias de governo. Mas, o fará na próxima semana.
Ambos, os últimos presidentes da República, enfrentam a falta
de dinamismo do aparelho produtivo, em decorrência de graves erros cometidos,
pelo forte intervencionismo de Lula e Dilma na ordem econômica, que levaram a
sérios entraves. A saber: burocracia excessiva, carga tributária excessiva,
alargamentos dos governos, em seus três níveis, bem como o crescente déficit da
Previdência Social, que exige urgente reforma fiscal e esta caminha devagar.
Irá gastar cerca de um ano e, seus resultados, para o equilíbrio fiscal, só virão
nos próximos exercícios anuais.
As medidas de liberações de fundos sociais em referência têm
fôlegos curtos. As reformas estruturais e as privatizações estão demorando
demais.
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