20/07/2019 - FOME NO BRASIL
Segundo a FAO, braço da ONU para alimentação e agricultura,
cerca de 10% dos nacionais passavam fome no Brasil no início do ano 2.000. No
final da década passada eram 2,5% da população, conforme ainda a FAO. O brasileiro
José Francisco Graziano da Silva dirigiu até recentemente a FAO, indicado pelo
então presidente Lula para dirigir aquele órgão, antes ele foi ministro para
combater a fome, quando tinha como slogan do governo de “Fome zero”. Posteriormente,
o governo abandonou o dito slogan. Mudando o nome do ministério para segurança
alimentar. A este coube dirigir o Programa Bolsa Família. Após a forte recessão
de 2014-2016, mediante hoje a economia praticamente estagnada, com 12,5% de
desemprego aberto, contingente de mais de 13 milhões de almas, com seus
familiares, ultrapassam os 40 milhões. Sem dúvida o número de famintos se
elevou.
Os dados desta década
são de que a fome voltou a ampliar-se. O presidente da República, em contato
com jornalistas estrangeiros, declarou que não havia fome no Brasil. Voltou
atrás e disse que havia fome. Dados do Banco Mundial, relativos ao período de
2014 a 2017, informam que o País ampliou em 7,4 milhões o número de famintos.
Houve um salto de 20,5%, de 33,5 milhões para 44 milhões, decorrentes da atual
crise econômica.
Para Marcelo Neri, diretor do FGV-SOCIAL,
órgão que se dedica aos estudos da pobreza brasileira: “Em 2018, 30% dos
brasileiros disseram não ter dinheiro para comprar alimentos. O problema não só
existe, mas escalou”.
Nestes anos difíceis, na qual esta década está sendo
comparada a década perdida dos anos de 1980, o crescimento médio anual do PIB
poderá ser inferior a1%.
Comentários
Postar um comentário