26/07/2019 - JÁ ERA PARA ESTAR EM MELHOR FORMA




Já era para a economia brasileira obter maior performance. Em principio, a reforma de Previdência tem quase tudo para ser aprovada e ajudar substancialmente para queda do déficit primário. Outras reformas estruturantes estão sendo encaminhadas ou cogitadas. A bolsa de valores tem desempenho excepcional e o dólar caiu bastante. A inflação está bem abaixo do centro da meta inflacionária. Na semana que vem haverá reunião do COPOM e se aguarda queda da taxa SELIC. Agora, vem o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgado pelo Ministério da Economia, que o Brasil criou 408 mil novos empregos, no melhor semestre em cinco anos. Muitas obras públicas estão sendo ativadas. Mas, á muito mais.

Há poucos dias o governo assinou medida provisória de liberação de recursos de conta ativas e inativas do FGTS, ao tempo em que anunciou liberação até do saldo total do PIS/PASEP. Foram vendidos ativos da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil no valor de R$16 bilhões. A Petrobras vendeu sua participação majoritária na bolsa de valores da distribuidora Br. O Banco Central já apresentou pesquisa com leve elevação do PIB, de 0,81% para 0,82% e a Confederação Nacional da Indústria estima que o crescimento deste ano fosse de 0,9% do PIB. Em suma, a economia nacional está morna.

O mais importante ainda não ocorreu. Os capitalistas não desengavetaram seus projetos e a taxa de investimento está ainda em 15% do PIB. Em decorrência é preciso inda derrubar muito a taxa de desemprego aberto, por volta de 12,5%, ou seja, mais de 13 milhões de desempregados com carteira de trabalho.

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