17/07/2019 - BNDES DEVOLVE AOS POUCOS AO TESOURO




Até agora o BNDES não abriu a “caixa preta” que o presidente Jair Bolsonaro prometeu em campanha. Por não ter cumprido, há um mês, Jair demitiu Joaquim Levy porque não cumpriu a sua determinação. Novo presidente, Gustavo Montezano prometeu cumprir. Ele informou que a Instituição planeja pagar mais R$86 bilhões até o final de 2019. Nos seis primeiros meses já tinha devolvido R$40 bilhões. Durante a gestão de Michel Temer foram devolvidos R$144 bilhões. Restam serem devolvidos R$270 bilhões. Assim, o total é de R$500 bilhões, dos recursos que os governos do PT colocaram no Órgão, de 2008 a 2014, mas não como sobra de caixa, mas via endividamento do Tesouro Nacional. A dívida pública pagava taxas superiores a uma média de 10%, enquanto emprestava a, por exemplo, taxa média de 7%. A diferença tem sido bancada pelo Tesouro Nacional.

No primeiro mandato de Lula (2003 a 2006), o presidente foi ortodoxo. No seu segundo mandato (2007 a 2010), Lula foi heterodoxo e a ex-presidente Dilma (2011 a 2016) lhe seguiu. Isto quer dizer que resolveram os petistas, criar e fortalecer, gigantes conglomerados empresariais, os chamados “campeões nacionais”, além de financiar nações amigas, tais como Cuba. Venezuela e Angola.  Os maiores tomadores de crédito, tais como o grupo JBS, o grupo Odebrecht, mais um grande número de campeões, estão envolvidos na operação Lava Jato, na operação do setor elétrico e em outros escândalos de corrupção. Os grupos nacionais passaram e passam por dificuldades, muitos recorreram à recuperação judicial. Ao serem investigados os conglomerados brasileiros, eles se desidrataram e contribuíram, em muito, para a recessão de 2014 a 2016 e praticamente a estagnação da economia atual. As nações amigas, que passam dificuldades mais do que o Brasil, provavelmente não pagam ou atrasam os empréstimos a elas realizados. No entanto, “nada” se sabe, porque o BNDES ainda não abriu a caixa preta dos desvarios petistas.

Sem dúvida, a injeção de R$500 bilhões ao BNDES foi um conjunto de erros pelos quais o País está pagando hoje em dia, cujo maior representação se dá por uma taxa de desemprego aberto de 12,5%, da sua população economicamente ativa (PEA). Há ainda subempregados, desalentados e outros grupos, que levam a uma subutilização de cerca de 40% da PEA e, por consequência, baixa produtividade média da população brasileira.

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