30/09/2018 - HERANÇA DE OBRAS
Várias instituições do País dão conta que cerca de 8000 obras
públicas estão paradas ou em baixo curso. O novo presidente terá que conseguir
recursos para levar avante. Do que está orçamentado representam cerca de R$87
bilhões adicionais. Claro, o valor é muito maior, devido ao número expressivo
de obras públicas em questão. Distribuídas entre as seguintes áreas: Energia, Angra
3, R$4 bilhões; energia, privatização da Eletrobras, sem estimativa; ferrovia
Norte/Sul 2,79 bilhões; ferrovia Leste/Oeste (FIOL), R$1,1 bilhão; ferrovias,
renovações e concessões, R$25 bilhões; ferrovia Transnordestina, sem
estimativa; rodovias, concessões de estradas federais, R$38 bilhões; rodovias,
relicitação, sem estimativa; portos, terminais, arrendamentos, R$3 bilhões;
óleo e gás, leilões de cessão onerosa, R$420 bilhões.
Existem muitas obras objeto de questionamentos ou em pendências
jurídicas e ambientais, projetos de lei enviados ao Congresso e obras
interrompidas. Alguns exemplos no TCU estão as concessões de 420 aeroportos,
privatização da Eletrobras, conclusões da Transposição do Rio São Francisco,
FIOL, Leste/Oeste, Transnordestina, dentre muitos outros mega projetos.
O olhar desavisado vê uma série de investimentos que
pressionarão o caixa governamental. Entretanto, as concessões e as
privatizações serão fontes de grandes receitas, a exemplo dos R$420 bilhões,
que poderão ingressar dos leilões da Petrobras, privatização da Eletrobras,
concessões de portos, aeroportos e um sem número de empresas que poderão ser
privatizadas, em um governo neoliberal. O candidato Geraldo Alckmin, o mais realista,
promete zerar o déficit em dois anos. Bolsonaro, em um ano. Haddad e Ciro pouco
disseram e provavelmente o déficit poderá continuar.
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