18/09/2018 - DANÇA DO DÓLAR
Fenômeno econômico que ocorreu em 2002 e se repete em 2018, que
é a dança do dólar. Claro que não é o mesmo ritmo. A volatilidade daquela época
foi maior do que a atual. No centro daquela época estava o efeito Lula, qual
seja o receio de que Lula cumprisse o programa do PT de então. Agora, o efeito
Lula voltou mesmo ele preso, na pessoa de Fernando Haddad, que promete conceder
indulto a Lula, se eleito. O Lula de 2003 a 2010 não realizou o programa do PT,
sendo ortodoxo no seu primeiro mandato e, heterodoxo, no seu segundo mandato,
realizando uma grande intervenção do Estado na economia e transferiu para o
mandato da presidente Dilma o excesso dos gastos públicos. Ela então os
turbinou, levando a megas déficits primários em série.
Enfim, a consolidação de um nome para a presidência da
República nas próximas urnas não tem sido suficiente para fazer a pressão do
dólar sobre a moeda brasileira. Á semelhança de 2002, o mercado pode continuar
na defensiva após a eleição de outubro e a moeda americana não voltará ao
patamar pré-volatilidade eleitoral, mais poderá ficar próximo de R$3,50 do que
de R$4,00, refletindo a paridade do poder de compra da moeda, segundo
especialistas. No período eleitoral, que culminou com a eleição de Lula, o
dólar saiu de R$2,30 para até R$4,00. Só que aqueles R$4,00, atualizados seriam
superiores a R$7,00. O dólar daquela época somente voltou para a faixa de
R$2,00 depois de abril de 2003.
Quando um país se torna forte, a sua moeda é valorizada ou
apreciada. Isto aconteceu no primeiro mandato de FHC, mas se depreciou no seu
segundo mandato. Durante os dois mandatos de Lula a moeda esteve apreciada. Porém,
ano a ano de Dilma foi se depreciando, te chegar a R$4,00 em janeiro de 2016.
Depois, recuou para R$3,40. Durou pouco o recuo e hoje em dia o dólar comercial
se aproxima de R$4,20.
Comentários
Postar um comentário