21/09/2018 - ANSIEDADE




A ansiedade é uma epidemia mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) existem no mundo 300 milhões de pessoas que sofrem algum tipo de distúrbio. O Brasil tem uma das populações mais ansiosas do globo, segundo a OMS. São 19 milhões pessoas sofrendo com a doença. Os Estados Unidos, que tem cerca de mais de 100 milhões de habitantes do que o Brasil possui menos ansiosos por volta de 17 milhões. Conforme a Interfarma, que congrega as principais farmacêuticas, em 2016 o faturamento com a venda de ansiolíticos foi de R$342 milhões. Em 2017 saltou 10%, indo para R$376 milhões. A ansiedade é uma reação natural do cérebro a algo detectado como ameaça. Ela prepara o corpo para reagir.

Há vários movimentos simultâneos no cérebro. É acionada a amígdala, estrutura ligada aos instintos e responsável por dar o alerta. Onde as são memórias são processadas entram em ação. A informação é avaliada no córtex pré-frontal, cuja função é fazer análise racional. A combinação entre o que diz a área cognitiva e os sinais enviados por regiões mais associadas aos sentimentos revela a situação de ameaça.

No coração os batimentos aceleram para garantir a circulação de sangue mais intensa.

Na respiração, os pulmões trabalham mais rápidos para garantir oxigênio. O ritmo de respiração fica mais curto e pode haver falta de ar.

No sistema gástrico, a digestão torna-se mais lenta, por não ser prioridade. Pode haver diarreia.

No suor, as glândulas sudoríparas aumentam a produção para garantir que a temperatura se mantenha equilibrada.

Quando a ansiedade se torna permanente há desgaste do sistema cardiovascular. O poder de concentração é reduzido. Ocorrem alterações de metabolismo que podem resultar em emagrecimento ou ganho de peso. O sistema imunológico é prejudicado, vez que a produção de células de defesas deixa de ser prioridade. A insônia se instala. A irritabilidade e os distúrbios de humor se exacerbam.

O alívio se dá com uso de novas terapias que alteram as memórias. Meditação. Testes permitem a escolha de remédio certo para cada caso e até no uso de tecnologias como a realidade virtual.

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