12/09/2018 - COMÉRCIO INTERNACIONAL
No livro de Introdução à Economia, Mankiw afirma que o
comércio pode melhorar a situação dos povos, sendo este um dos dez princípios
econômicos. A palavra pode significa que pode também piorar. Em teoria pura o
“”pode” é o livre comércio, em que todos sairiam ganhando. Ocorre que a
história não é feita assim. Há países protecionistas, que impõem barreiras ou
cobra taxas nos atos comerciais. O comércio doméstico é feito de legislação de
uma nação. E, mesmo assim, como no caso brasileiro, os Estados praticam a
“guerra fiscal”, alterando alíquotas, criando subsídios e outros benefícios. No
comércio internacional a situação fica mais difícil, na medida que os países
criam blocos de livres negócios e impõem barreiras aos demais que não
participam de seus grupos. São eles: Nafta, Mercado Comum Europeu, OPEP, Pacto
Andino e Mercosul, além dos tratados bilaterais.
Depois do término da segunda guerra mundial se criou a
Organização das Nações Unidas e se criou o Acordo Geral de Transportes e
Tarifas (GATT). Nos anos de 1990 o GATT mudou de nome e se chamou de
Organização Mundial do Comércio (OMC). Desde o GATT que os países tratavam suas
batalhas comerciais. Com a OMC não é diferente. As divergências e brigas surgem
a qualquer tempo. Uma paz pretendida, mas que nunca existiu, de harmonia nas
relações internacionais.
Ultimamente se vê o governo do presidente Trump impor
barreiras comerciais as suas importações, em prova inequívoca de apoio a
economia doméstica. Faz mais, impondo limites à imigração e só estimulando
pessoas de recursos morarem nos Estados Unidos. A isso ele chama de America
First.
No caso brasileiro, em razão de tantas dificuldades, o setor
produtivo ainda perde, a cada ano, 14% das suas exportações em razão de barreiras
técnicas e fitossanitárias, obrigadas por vários países. Conforme estudo da
Fundação Getúlio Vargas, contrato pela Confederação Nacional da Indústria
(CNI), em 2017, a perda ficou em torno de US$30,5 bilhões, correspondentes a
R$113 bilhões. A CNI, juntamente com outros órgãos do comércio exterior tem
realizado Roadshow Barreiras Comerciais, na tentativa de reduzir citados
prejuízos.
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