15/05/2018 - DOIS ANOS DE MICHEL TEMER




Hoje, vem a público o presidente Michel Temer, mostrar suas realizações à frente da presidência da República, conforme artigo seu assinado, na página três do jornal Folha de São Paulo. Quando começou a sua gestão tinha 11% de popularidade. Atualmente está com 5%, menos da metade de quando ingressou. São resultados de grandes enquetes nacionais e “a pesquisa ‘nunca’ engana”, segundo atribuído a Leonardo da Vinci. Mas, os fatos estão aí que, ouvidos 2 mil ou mais, as grandes estimativas nacionais geralmente tem sido confirmadas, seja pelo IBOPE ou DATAFOLHA.

Enumerou ele que: recuperou a Petrobras, que valia R$67 bilhões em janeiro de 2016 e vale hoje R$350 bilhões, na bolsa de valores. De que recuperou o Banco do Brasil, a Caixa e os Correios, sem ter dado valores. De que elevou o PIB a patamar positivo. Melhorou a gestão publica. Reformou leis e instituições. De que trabalhou sem parar. De que cumpriu o programa do MDB, lançado no final de 2015: “Ponte para o futuro”. Trocou ‘pedaladas’ de Dilma por responsabilidade fiscal. Integrou o Brasil, atraindo investimentos e recuperando a credibilidade. Programas sociais com melhores resultados da história. Ampliou o Bolsa Família em 160 mil mais dos 14 milhões recebidos e zerou a fila que chegou a ter 2 milhões em 2015. Financiou as duas maiores safras da história. Fez a entrega mensal de 38 mil moradias por mês do Programa Minha Casa Minha Vida. Implantou o Programa Criança Feliz, acolhedor de gestantes. Criou o Programa Progredir, colocando 70 mil do Bolsa Família no mercado de trabalho. Reformou o ensino médio com 500 mil novas vagas de ensino em tempo integral e capacitação de professores. Obteve a menor taxa de inflação do Brasil, desde o início do Plano Real. Conseguiu a menor taxa básica de juros da história. Conseguiu os maiores superávits comerciais com o exterior. Duas safras recordes. Entregou maior número de títulos de propriedade. Liberou R$44 bilhões do FGTS, beneficiando cerca de 26 milhões de trabalhadores. Tornou o Brasil melhor destino de capitais estrangeiros, de 8º para 2º. Criou o Ministério da Segurança Pública. Sepultou o populismo de resultado fácil. Verdades e “meias” verdades.

Em síntese, a verdade é que o seu governo estabilizou financeiramente a economia, sem, contudo, retirá-la do enorme déficit primário, que é a razão pela qual o governo deixou de investir em infraestrutura, o que inibe em demasia investimentos produtivos. Por fim, não restaurou a confiança do consumo das famílias, contando com uma taxa recorde de desemprego em abril, de 13,1% da população economicamente ativa. A informalidade cresceu assustadoramente e o País caminha a passos de cágado para a retomada do crescimento. Assim, a infelicidade ou insatisfação com seu governo é muito grande e não restaurou sua popularidade o que o fará desistir de ser candidato nas próximas eleições presidenciais, daqui a aproximadamente seis meses.

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