09/05/2018  - PERCEPÇÃO ERRADA DOS GOVERNOS DO PT NA ECONOMIA




Lula governo de 2003 a 2010, levando o PIB a 4% de crescimento, em média anual. Saiu com a maior popularidade da história e hoje está preso por corrupção. Aproveitou-se da curva de crescimento econômico mundial, da grande capacidade ociosa da economia brasileira, de fortes estímulos ao consumo das famílias, via crédito barato, imobiliário e consignado, como exemplos mais fortes, além do extensivo Programa Bolsa Família. Estatizou mais ainda a economia. Beneficiou grandes grupos econômicos com enorme crédito subsidiado do BNDES, inclusive com atuação no exterior, cujos governos não querem pagar as dívidas ou deram calote ou foram anistiadas de pagamento delas. No limite, fez com que os “ricos ficassem mais ricos e os pobres menos pobres”, conforme constatou o jornal londrino Financial Times. Dilma governou de 2011 a 2015, mas fez um governo desastrado e acabou afastada do poder por cometer crimes contra a lei de responsabilidade fiscal. Lula plantou Dilma e está levou o Brasil ao caos, de 2014 a 2016. Temer a substituiu e o máximo que fez foi estabilizar a economia. O custo social enorme está aí e suplanta já os benefícios auferidos da década passada. Senão, basta citar o desemprego de 13,1% da mão de obra não formalizada no País. Veja-se o primeiro parágrafo do artigo de Joaci Góes, empresário polêmico, publicado na Tribuna da Bahia (seu dono), em 26-04-2018.

Coluna Ponto de vista. “Sinais trocados... Contrariamente ao que se propala, os governos de Lula e Dilma não foram de esquerda, mas do pior tipo de direita reacionária, de base populista, consistente em ilaquear a vontade popular, fazendo-a crer que atuaram na defesa dos seus interesses, quando, na realidade, cuidaram de manter a continuidade da sua dependência, para fins exclusivamente eleitoreiros, como meio de manutenção do poder a qualquer preço. Deram-lhe pão e circo, no velho estilo romano, mas não lhe asseguram acesso a uma educação de qualidade, único meio de ascensão das massas, na sociedade do conhecimento em que estamos imersos. Uma postura explícita de condenável desonestidade política, porque consistente no abuso contra aqueles que por ignorância ou cândida boa-fé, acreditaram na sinceridade os que se apresentaram como seus ‘salvadores’”.

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