11/05/2018 - PREÇOS ADMINISTRADOS SOBEM 7 VEZES MAIS




Os preços podem ser livres, conforme a lei da oferta e da procura. Podem ser administrados pelos governos e estatais. Segundo o IBGE, os preços da gasolina, do gás de cozinha, da energia elétrica e dos planos de saúde foram os que mais subiram. Na média dos preços monitorados o IBGE calculou 8,3% de crescimento em 12 meses, encerrados em abril. A inflação oficial prevista é de 4,5%. Os preços livres subiram somente 0,98%. Em doze meses a inflação é de 2,76%, abaixo dos 3%, que é o piso da meta oficial. Os preços estão tão baixos porque a boa safra de alimentos e o baixo dinamismo do comércio e dos serviços.

A Petrobras retornou a ser a empresa de maior valor de mercado na bolsa de valores de São Paulo, suplantando a AMBEV. Sem dúvida muito contribuiu a elevação de preços dos combustíveis, devido à alta internacional do barril do petróleo, que é repassada aos consumidores. A Petrobras retornou a dar lucros e passou a ser dirigida com visão empresarial e não aquela do governo de Dilma, que praticamente segurou os preços dos combustíveis.

A relação entre o salário mínimo e a cesta básica é de 2,5. Citada relação vem sendo mantida há um bom tempo. Nos últimos dois anos a inflação recuou bastante. Como a demanda agregada está contida, dificilmente a inflação recrudescerá.

O fato dos preços administrados subirem até abril 7 vezes mais do que os preços livres denota a vontade do governo de alinhar os preços, que foram desalhinados no governo da ex-presidente Dilma.

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