06/05/2018 - PROJEÇÕES SEMANAIS SEGUEM NA PEQUENA REAÇÃO




O mercado financeiro, consultado semanalmente pelo Banco Central, continua sinalizando a pequena reação da economia brasileira, isto porque as forças produtivas não se sentem seguras em prosseguirem a criar oportunidades de investimentos, mantendo elevada capacidade ociosa. Na verdade, o grande capital produz na medida do seu lucro ótimo, colocando seu capital financeiro para render nas tetas do governo.

As projeções de mais de 100 instituições financeiras, consultadas pelo xerife do mercado, mantiveram a ideia de um PIB subindo 2,75% neste ano. Para 2019, a estimativa permanece em 3%, há 13 semanas seguidas. A projeção da inflação de 3,49% segue abaixo do centro da meta de 4,5%. Porém, acima do limite inferior de 3%. Para 2019, estimativa para a inflação foi ajustada para 4%, abaixo do novo centro da meta, fixado pelo Conselho Monetário Nacional, de 4,25%. Já a projeção para o dólar comercial subiu de R$3,33 para R$33,35, em 2018. Para 2019, permanece em R$3,40. Sem dúvida, as expectativas para o dólar estão muito aquém da realidade. O dólar está subindo muito, principalmente pelos dados ruins da economia Argentina, que está para socorrer-se em dólares, em direção ao Fundo Monetária Nacional, sendo aquela que puxa a demanda de dólares na America Latina.

Na verdade, o grande problema econômico nacional continua sendo a política fiscal. Os déficits anuais sucessivos desde 2014 e projetados até 2022, por muitos agentes financeiros, não deixam alentos de melhora. A esperança é de que o novo governo se articule melhor, faça pelo menos uma agenda econômica, já que a falta de recursos está a impedir um verdadeiro plano estratégico de desenvolvimento.

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