26/03/2018 - ELEVAÇÃO DA INFORMALIDADE
No ano passado cerca de 1,8 milhão de pessoas se dirigiram
para a informalidade. O cidadão informal não entra no cálculo do PIB, não paga
tributos e não tem vida estável. Não influencia o incremento do consumo como
deveria e já há cálculo de que o PIB neste ano cresça menos de 3%, segundo
analistas do mercado financeiro, projetando já 2,5% em 2018. Da população
economicamente ativa estavam 45% de pessoas empregadas com carteira assinada em
2013. Hoje são 42%, conforme pesquisa citada pelo jornal Folha de São Paulo.
Os números do PIB deste ano mostraram recuo de 0,56%,
conforme a prévia do Banco Central para janeiro. De dezembro de 2016 até
janeiro, o IBC-Br mostrou um crescimento acumulado de 3,9%, enquanto a recessão
captada pelo mesmo foi de 10,6%, de 2014 a 2016.
Os empregos formais garantem maior endividamento e maior
propensão ao consumo. Como o consumo das famílias é de 65% do PIB, as
alterações de menor crescimento dele será de menor crescimento do PIB neste
ano.
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