16/03/2018 - FÓRUM MUNDIAL PARA A AMÉRICA LATINA




No final de janeiro deste ano, realizou-se na cidade de Davos, na Suíça, como acontece desde os anos de 1970, o Fórum Econômico Mundial, oportunidade em que se reúnem milhares de empresários e líderes políticos, para discutir os problemas mundiais, a partir do enfoque dos ricos, em direção aos pobres. Há alguns anos é feita uma sua réplica, sendo esta o Fórum Mundial da América Latina.

O Fórum Econômico Mundial divulgou ontem o Relatório sobre Crescimento e Desenvolvimento Inclusivo, relativo a 2017. O Brasil ficou em 37º lugar dentre 74 países examinados. É a pior colocação entre seus pares da América Latina, exceto para os mais pobres, Bolívia, Guatemala e Honduras. O Paraguai está em 20º. Nicarágua, em 29º. Colômbia, 30º. El Salvador, 35º. O indicador não leva em conta somente o PIB, mas oportunidade de emprego, segurança econômica e qualidade de vida. A colocação é incompatível com a sua figuração entre os dez maiores PIBs mundiais. Sem dúvida a forte recessão do período recente de 2014-2016 em muito contribuiu para isso. Por outro lado, o Relatório Mundial de Felicidade de 2018, elaborado por especialistas da Organização das Nações Unidas, que leva em consideração 156 países, classificou o Brasil na 28ª posição. O levantamento classificou as nações pelo nível de felicidade, a partir dos dados de 2015 e 2017. Além disso, neste ano, avaliou também a felicidade dos imigrantes nos países de residência, a partir de uma tabela que inclui 117 países com dados entre 2005 e 2017.

Os debatedores do referido Fórum afiançaram que o futuro da economia nacional depende do resultado da eleição de um candidato comprometido com as reformas e de condições políticas de sua implantação. Feitas a reforma da Previdência, a tributária, de normas jurídicas de negócios, tal como a nova lei das falências, no acordo comercial do Mercosul com a União Europeia, além de uma revolução, e não uma reforma, educacional. Os resultados estariam no retorno ao superávit fiscal, no ingresso de muito dinheiro externo e na valorização da moeda brasileira.

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