02/03/2018 - CRESCIMENTO LENTO DO PIB




Depois de muito esperado, o IBGE divulgou o crescimento de 1% da economia no ano passado. Nem mais, nem menos. Confirmou cálculos do mês passado do monitor da Fundação Getúlio Vargas, de expectativas do Banco Central e do mercado financeiro. A coisa mais certa é de que a economia saiu da recessão em 2017, impulsionada pela agropecuária, que cresceu 13%, o comércio 0,3% e a indústria ficou estável. Economistas da FGV informaram que, se confirmadas às expectativas do mercado, de crescimento do PIB, para 2,9%, em 2017 e, de 3% em 2019, a economia somente voltará em 2020, no patamar da pré-recessão de 2014, enquanto o PIB per capita só se recuperará em 2022. A taxa de poupança, que tinha atingido o pico de 19,3% do PIB em 2007, caiu para 16%, em 2014. No entanto, chegou ao fundo do poço, em 2016, de 13,9%, subindo para 14,8% do ano passado, mas insuficiente para dar um maior impulso ao crescimento econômico.

O IBGE afirma que o PIB de 2017 alcançou R$6,6 trilhões. O PIB per capita chegou a R$31.587,00. Para o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), o resultado do PIB confirma a saída da recessão econômica. Afirma que a alta do PIB é pequena em comparação com anos de 2003 a 2013, mas não está concentrada em um único setor e consolida o processo de recuperação, preparando as condições para um crescimento mais forte nos anos vindouros. Para a coordenadora do sistema de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o PIB retornou ao patamar observado em 2011.

Enfim, a política econômica do PT colocou o País em longa recessão, com inflação alta, descontrole fiscal, um exercito de reserva enorme de desempregados e o País em crise política, que até hoje não se tem bem definidos os melhores candidatos à presidência da República. Entretanto, não se credita a Michel Temer a resolução da crise fiscal. Ele não foi capaz de resolvê-la, devido a titubear em momentos importantes. Credita-se a ele a saída da recessão, a queda na taxa de juros e à baixa inflação. No entanto, não fez a reforma da Previdência, deixando para seu sucessor o prolongamento de mega déficit primário.

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