20/03/2018 - RETRAÇÃO DE 0,56% EM JANEIRO




O Índice do Banco Central (IBC-Br) é o calculo do nível de atividade econômica brasileira, antecipando-se ao indicador da FIBGE, que é o índice oficial. Iniciou o ano em queda de 0,56%. Entretanto, o desempenho foi acima do esperado, graças às expectativas de retomada do crescimento econômico mais forte em 2018, visto que em 2017 foi de 1% de incremento do PIB. O Banco Central informa que o indicador é dessazonalizado (ajustado), em relação a dezembro. Apesar do recuo, o resultado foi inferior à expectativa da agência Reuters, que previu uma retração de 0,8%.

Em dezembro de 2017, o indicador registrou um crescimento de 1,16%, resultado que foi revisado pelo BC, para divulgar uma alta maior de 1,41%. Ao observar a queda de 0,56%, o resultado de dois meses é relativamente bom. No entanto, é conveniente ver janeiro deste ano com janeiro de 2017, cujo incremento foi de 2,97%.

No indicador de janeiro, o maior recuo foi da produção industrial de 2,4%. Já o comercio varejista apresentou expansão e 0,9%, em ambiente favorecido pela inflação e juros baixos, que estimulam o consumo das famílias. Quanto ao segmento de serviços ele recuou 1,9% na mesma base, o pior resultado para janeiro em seis anos.

No comparativo de 12 meses, encerrado em janeiro, houve expansão de 1,2%, nos dados sem ajuste. O IBC-Br é um acompanhamento seletivo do BC, que serve de referência às alterações na taxa básica de juros, cuja alteração poderá acontecer daqui até amanhã. O mercado financeiro sinaliza que a SELIC recuará de 6,75% para 6,5%.

Na pesquisa semanal Focus do BC, apresenta-se a expectativa de expansão do PIB de 2,83% para este ano e de 3% par 2019.

Conforme examinado acima, a análise é de curto prazo. Há muito tempo que o governo federal abandonou o planejamento econômico como aconteceu de 1949 a 1979, época na qual o País cresceu 6% em média anual.

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