29/08/2017 - CONSUMO PUXANDO O CRESCIMENTO
Já que o governo federal ainda não conseguiu reativar a
economia com novos investimentos, isto por que as exigências dos investidores são
as de que o governo central faça as reformas estruturais, a equipe econômica começou
a atuar, em 2016, para trazer a inflação para um dígito, já que em 2015 fora de
dois dígitos. Ainda no final de 2016 começou a redução da taxa básica de juros,
acompanhando a queda da taxa inflacionária. Como a inflação caiu muito, em
2017, a SELIC também caiu, chegando ao nível de que as aplicações financeiras
poderão, paulatinamente, retornar aos investimentos. Porém, não retornaram
ainda e, desde o início do ano, que a equipe econômica resolveu estimular o
consumo, através da liberação das contas inativas do FGTS, de quem as tinha até
dezembro de 2015. Novo reforço ao consumo se dará, a partir de outubro, com as
liberações das cotas do PIS/PASEP, para homens com mais de 65 anos e mulheres com
mais de 60 anos, que tinham cotas retidas.
Os sinais leves de recuperação começaram com o crescimento de
1% do primeiro trimestre, conforme revelou o IBGE. Daqui a poucos dias se fará
conhecida a taxa do PIB do segundo trimestre do IBGE, que se aguarda como algo
próximo de 0,2%. Ontem, o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ampliou a
sua projeção de crescimento para o ano que vem de 2,5% a 3%. No início da
semana, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, referiu-se a que o
crescimento econômico retornou, puxado pelo consumo das famílias. Antes ele já
tinha se referido que, a baixa taxa da SELIC, iria estimular o investimento
agregado.
Bom, há um consenso de que a economia brasileira já saiu do
fundo do poço. Crescimento está latente
e é aguardado com ansiedade. Se for baseado no retorno dos investimentos, ele
poderá ter maior sustentação. Se for baseado na expansão do consumo e do
crédito é bom relembrar os governos do PT. Houve bom crescimento, nos anos de
Lula e nos três primeiros anos de Dilma, mas o investimento se contraindo e o
desastre das finanças públicas colocou o País em elevada inflação, em 2015,
desequilíbrio cambial, também em 2015 e forte recessão de 2015 a 2017.
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