12/08/2017 - TAXA SELIC EM LINHA COM LIMITE DE BAIXA
A dois pontos percentuais de baixa, que foi a SELIC de 7,25%,
em 2012, quando em torno de um ano, o governo Dilma, que se iniciou em 2011,
praticou juros nominais tão baixos, reunião do final de julho trouxe a SELIC
para 9,25%, caindo 5%, em sete reuniões, de nove meses consecutivos. De 2011 a
2012, a SELIC tinha caído de 12,25% para 7,25%, caindo também 5%. Só que a
trajetória da SELIC da época era de uma inflação com trajetória de alta, no
sentido inverso. Agora a inflação está na trajetória de baixa, estando a SELIC
no mesmo sentido. Agora está certo, indicando que a economia irá crescer.
Naquela época ocorreu de forma errada, o que também colaborou para que a
economia ingressasse na maior recessão da história. Dilma interveio nas
decisões do Banco Central, dita como economista, que afundou o País. A atual
equipe econômica, dirigida por Henrique Meirelles, que foi o presidente do
Banco Central da era Lula, por oito anos ininterruptos, tendo acertado, assim,
está procurando tirar a economia do fundo do poço. Mas, saindo com baixíssimo
crescimento, pagando os erros da etapa de direção de Dilma. A economia não deve
ser dirigida com voluntarismo e sim com a lógica.
Na época de Dilma, os empresários não elogiaram pela queda da
SELIC porque viam a irracionalidade de fazê-la com inflação em alta. Agora, as
associações de empresários elogiaram a queda das taxas, mas cobraram a
continuidade das reformas estruturais, que, segundo eles, aumentarão a
produtividade da economia. Tais reformas estão sendo requeridas porque a carga
tributária não tem parado de crescer, desde 1946, quando era 16% e hoje está em
36% do PIB. A primeira reforma, aprovada em 2016, a do ensino médio, é
positiva. Porém, os empresários não tem se pronunciado. A segunda, a do teto
dos gastos, visa diminuir o tamanho do Estado, mas ainda não vingou, além do
que a recessão reduziu bastante a arrecadação. Os empresários aplaudiram. A terceira reforma, a trabalhista, foi
aprovada neste ano, mas cumpre 180 dias para entrar em vigor, tendo efeitos
somente em 2018. Os trabalhadores protestaram e os capitalistas aplaudiram. A
quarta reforma, a previdenciária, é a que mais dificuldade está tendo para ser
realizada. Talvez nem em 2018 acontecerá, o que ficará para o novo governo. A
quinta reforma, a tributária, está sendo pensada, em termos de pequenos ajustes
no sistema tributário. No dizer do governo, uma simplificação tributária. A sexta
reforma, a microeconômica, ou seja, de melhorar o ambiente dos negócios,
empacou. Portanto, não sem motivo, o crescimento econômico continua baixo e
somente poderá retornar em taxas substanciais, se houver melhor nível de
governo, para dirigir a economia.
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