19/08/2017 - APERFEIÇOAMENTO E REDUÇÃO DO BOLSA FAMÍLIA




A arregimentação do Programa Bolsa Família deixou de fora uma boa seleção e propósito de autonomizar os assistidos. O lema era reduzir rapidamente o número de extremamente pobres.  Assim, muitos ficaram dependentes do programa há mais de dez anos. Ademais, no programa estavam pessoas com irregularidades nas normas do citado programa. Dessa maneira saíram mais de 1,5 milhão de famílias. O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), depois do pente fino referido, zerou o número do Cadastro Único de famílias inscritas com direito ao benefício do Programa Bolsa Família. Em julho, o programa atendeu 12.740.640 famílias, segundo o MDS. Em período de crescimento econômico foram atendidas cerca de 14 milhões de famílias. No momento de saída da recessão este número está bastante diminuído. O valor médio do benefício é de R$179,73.

O MDS informou que as alterações foram decorrentes do aprimoramento dos mecanismos de controle do programa, mediante cruzamento de dados de diversas bases de informações. As irregularidades constatadas levaram às suspensões para avaliação e cancelamento sem aviso prévio. Consoante o MDS o cruzamento permitiu a exclusão, nos últimos meses, de pessoas com renda superior à permitida pelo programa, além de famílias com dados desatualizados, abrindo espaços para outras famílias que têm direito ao benefício.

O Ministro Osmar Terra do MDS revelou também que há pente fino em outros programas sociais, cujo fito é o de reduzir fraudes e preservar o orçamento social, tal como também está acontecendo com a redução do número de auxílio-doença em R$10 bilhões. Até o fim de 2018, prevê economia de R$17 bilhões. No programa do Benefício de Prestação Continuada foram encontradas 17 mil pessoas mortas, recebendo o benefício. São R$600 milhões de economia por mês no referido programa.

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