12/10/2014 - MÁQUINA DE FAZER ÁGUA
Sem chuvas, os rios que abastecem
o triângulo Mineiro estão ficando secos. As grandes cidades de Uberlândia e
Uberaba estão fazendo racionamento, sendo o bombeamento de água reduzido para
os seus bairros.
Em São Paulo, onde a falta de
água do sistema de abastecimento de Cantareira está em nível também crítico, o
engenheiro mecatrônico, Pedro Ricardo Paulino, inventou a máquina de fazer
água, em Valinhos, a 85 quilômetros da Capital. Patenteou-a com o nome de
Waterair. O método é o de fazer água pela condensação da umidade do ar. A água
produzida passa por um sistema de purificação, eliminando as bactérias. É tão
limpa que foi usada inicialmente em sessões de hemodiálise. Para ser bebida tem
que passar por um segundo filtro, quando são adicionados sais minerais. A
alimentação dela é simplesmente estar ligada na tomada. Quanto mais úmido o
ambiente mais água é gerada. No entanto, se a umidade do ar cair de 10%, ela
para de funcionar. Usá-la no Estado de São Paulo não é problema, vez que o dia
mais seco deste ano chegou a umidade a 19%. O problema é preço de aquisição e o
custo de energia para movê-la. O menor modelo, que produz 30 litros por dia,
presente 80% da umidade do ar custa R$7 mil. O maior modelo, que produz 5 mil
litros por dia, é vendida por R$350 mil. O gasto de energia elétrica para
encher um tanque de mil litros é de R$170,00, mediante uso da máquina, enquanto
a empresa de Saneamento e Águas do Estado de São Paulo (SABESP) cobra R$7,25,
incluída a taxa de esgoto.
Em face ao exposto, a água em
larga escala é bem barata nas grandes companhias estatais. A opção de uso da
máquina é para pessoas de maior poder aquisitivo, que tenha um rancho modelo ou
em áreas longínquas, que não são atendidas pelas estatais.
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