10/10/2014 - DEBATE ECONÔMICO




Começou ontem o debate bipolarizado ente os candidatos à presidente da República.

Dilma Rousseff tem colocado questões econômicas do governo FHC como se fossem repetir com Aécio Neves. Falou que com FHC a taxa básica de juros, a SELIC, chegou a 45% ao ano, que Cardoso foi o maior engavetador da República (não deu curso a 600 processos de malversação de recursos, via Ministério Público), de ter preconceito contra o Nordeste, de reduzir o salário mínimo real, que privatizou o patrimônio público a preço de banana, que se curvou ao FMI, que esqueceu os mais pobres. Abriu ontem, seu programa nos meios de comunicação com o slogan “governo novo, ideias novas”. Ela disse reconhecer que a qualidade da saúde, da educação e segurança “deixa muito a desejar” e de que “há dificuldades momentâneas na economia”, ma que implantará medidas novas em sua eventual reeleição.

Aécio Neves não se defendeu da desconstrução que a Dilma tenta fazer com ele, consoante fez com Marina Silva, até porque ele acredita ser o novo. Suas propostas são de reduzir a idade penal para 16 anos, reduzir à metade os 39 ministérios federais, estimular à iniciativa privada, começando com a reforma tributária.

Em ambos, falta um plano econômico de governo em longo prazo semelhante ao que fez JK (1956) ou a Geisel (1974).

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