27/01/2013 - ECONOMIA GLOBAL


 
Em janeiro há cerca de quatro décadas se reúnem os países ricos e os países emergentes, capitaneados pelas instituições do primeiro mundo, tais como FMI, BIRD, BCE, grandes capitalistas, sejam industriais, banqueiros, comerciantes, mais cabeças iluminadas, enfim, um contingente de 2 mil a 3 mil, na cidade Suíça de Davos, discutindo os rumos da economia mundial. No passado de 5 anos, eles se reuniam para dar conselhos e advertências aos países emergentes, subdesenvolvidos, pobres. Verdadeiros puxões de orelha. Nos últimos anos estão acanhados. O encontro começou no dia 23 e se encerrará no dia 29-01-2013. O FMI abriu as previsões de forma cautelosa, trazendo para baixo suas previsões trimestrais anteriores, muito embora afirme que a economia mundial caminha para a recuperação e este ano deve marcar a saída do fundo do poço, após cinco anos, a maior crise desde 1929, principalmente do mundo desenvolvido. Porém, a retomada é mais lenta do que ele afirmava há meses atrás. Ou seja, a economia parece um doente ainda em estado grave, mas com sinais de recuperação.
A expectativa do FMI é de que o crescimento deste ano será de 3,5%. Há três meses previa 3,9%. A previsão do órgão é de que a zona do Euro ainda não sairá da recessão neste ano, que poderá cravar – 0,2%. Os Estados Unidos devem manter o mesmo ritmo, crescendo 2% neste ano, recuperando o seu mercado imobiliário, contribuindo para melhorar a situação das famílias. Jogará para frente o teto do endividamento público e o abismo fiscal, calculado em 4% do PIB, o qual foi recalculado para 1,25% e será administrável conjuntamente com o Congresso. As economias emergentes continuarão puxando a recuperação global. Porém, não com a força anterior, mas de modo limitado pelo contágio dos problemas dos países ricos e sem retomar as altas taxas da década passada. Para os emergentes o FMI projeta para este ano 5,5% de crescimento, abaixo dos 6,3% projetados para 2012. Para a China espera 8,2%. O FMI, vendo o Brasil projeta para 3,5% neste ano, quando projetou a alguns meses atrás 4%.
O cenário de perspectiva do comércio internacional é de incremento de 3,8%, perante 2,8% do ano passado. A inflação dos países avançados recuara de 2% para 1,6% em 2013. Já os países emergentes poderão manter os 6,1% projetados em 2012. Em resumo, o FMI lamenta que a economia mundial continue caminhando em duas marchas diferentes e aconselhou um otimismo cauteloso.

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