24/12/2012 - POPULARIDADE E ECONOMIA
A presidente Dilma fecha o ano,
alcançando 80% de popularidade. Se a eleição fosse agora, ela ganharia a reeleição no primeiro turno. O País não está economicamente em crise. Está
estagnado. Chegando à metade do seu governo, a presidente tem que reativar a
economia, sob pena de seu provável competidor, Aécio Neves, soltar as baterias
contra ela. O crescimento medíocre entre 1% e 2% será o principal ponto de
embate. A equipe econômica passou o ano inventando incentivos fiscais, que não
deram certo. Ademais, eles atacaram as margens de retorno do segmento
financeiro, das montadoras, baixaram a taxa SELIC em 10 reuniões consecutivas
do Comitê de Política Monetária do Banco Central, para hoje estar em 7,25%, o
menor nível anual da história e não recuperou o incremento do PIB semelhante ao
período de Lula. Mesmo com o menor índice de desemprego da história, por volta
de 5%, a presidente Dilma está queimando a gordura do período de Lula.
Ao encerrar o ano, na viagem à
Rússia, a presidente Dilma pediu aos empresários que façam investimentos. A
falta de inversões é a razão pelo qual tem definhado a taxa de crescimento.
Somente que pedir não resolve. Os capitalistas investem se taxa de retorno forem
compatíveis com o risco dos negócios. Para tanto, é preciso fazer as reformas
estruturais. Nesta semana foi divulgado estudo de análise financeira da
Economática, de que não faltou dinheiro para investir. As 221 empresas
escolhidas na citada análise fortaleceram seu caixa em 62%, se comparado o ano
de 2008 com o atual. Dormiram com R$240 bilhões. São elas as empresas mais
negociadas na bolsa de valores, que tem de prestar esclarecimentos aos
acionistas.
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