18/12/2012 - APAGÃO ELÉTRICO


A presidente Dilma segue a cartilha do ex-presidente Lula, embora travada pelo pífio desempenho da sua gestão econômica. Os insucessos da referida área, depois dos oito anos de Lula, acontecem com os reveses da indústria, principalmente de exportação, a volta da Petrobras em importar substanciais quantidades de petróleo, o fracasso da produção do etanol, estando o Brasil o importando e a falta de confiança dos empresários em fazer investimentos, além de ter muito dispendiosa máquina pública, o que impede o governo de fazer os pretendidos investimentos do PAC. Por outro lado, a “limpeza ética” da corrupção de 20% do ministério herdado por Lula, fazendo os 80% restantes serem cautelosos, retardando os investimentos, somente agrava a situação. Além do mais há travas da gestão ambiental, da burocracia, da repercussão da condenação de 25 réus, a maioria do PT, dentre 39 arrolados.
Três anos atrás a Ministra da Casa Civil, assegurou ao País que o sistema elétrico estava recuperado, “milhares de vezes melhor e de maior robustez do mundo”. Em razão da ocorrência de apagões (falhas de fornecimento que tem levado a paralisações por muitas horas), afirmou: “Nós, seres humanos, temos um problema imenso. Não controlamos chuvas, vento e raio, apesar de tentarmos”. Entretanto, por força da Lei de Acesso às Informações, os relatórios da Agência Nacional de Energia Elétrica revelam que os apagões decorrem não de deficiências da natureza, mas de falhas humanas, de deficiente gestão, de falta de investimentos, para substituírem equipamentos com mais de 35 anos de uso, talvez os principais responsáveis, que levam a onda crescente de apagões.
Há poucos meses, a presidente Dilma resolveu antecipar as concessões das empresas geradoras de energia elétrica, de 2017 para 2013, propondo pagar R$20 bilhões a elas, por indenizações, gerando em contrapartida uma redução média de 20% das contas de luz. Porém, não está tendo a adesão de muitas delas, alegando que são necessários os redimensionamentos das inversões, o que a redução de tarifas, elevará a incapacidade de o sistema elétrico funcionar bem. A quebra de braço entre eles é muito preocupante, pelos receios de apagões gerais mais frequentes.

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