16/12/2012 - NÃO GOVERNAMENTAIS


O sistema econômico envolve setores que são as famílias, as empresas, os governos e o resto do mundo. Entretanto, tem milhões de instituições mundiais ou nacionais que são chamadas de Organização Não Governamentais (ONGs). No modelo mais simples elas são chamadas de instituições do terceiro setor, sendo os outros dois as empresas e os governos. Elas surgiram para dar agilidade às ações econômicas, sejam como instituições sociais, sem fins lucrativos, beneméritas, mas muitas são entidades capitalistas mesmo. Devido a sua grande capilaridade, pouco a pouco foram surgindo ONGs laranjas, aquelas que escondem a corrupção, o desvio de dinheiro e longe do alcance da justiça. Fala-se que as ONGs problemáticas são 5% do total no País. Só que 5% de centenas de milhares são números muito expressivos. Ainda mais, 80% delas receberam mais de R$600 mil por ano. No Brasil não é muito diferente de em outras partes do mundo e aqui não são fiscalizadas. De 2008 para cá, do orçamento público já foram destinados R$6 bilhões. No governo de dois anos da presidente Dilma, três ministros caíram por fazerem repasses de dinheiro irregulares a tais instituições. Já está na chefia da Casa Civil um anteprojeto para elas serem auditadas.
Outros órgãos gozam de regalias que as empresas não têm. Fundações, sociedades patrimoniais, filantrópicas, clubes, igrejas, templos. Talvez no Congresso o anteprojeto em referência possa ser aperfeiçoado para também contemplá-los.

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