03/12/2012 - ECONOMIA À FRENTE


Na edição comemorativa de 45 anos da revista Exame é possível ver que “O Brasil retratado por Exame nos primeiros anos de vida não existe mais. Nossa economia foi multiplicada por 7, temos agora o sexto PIB do mundo. A frota nacional de veículos é mais de 30 vezes superior. No ano em que Exame foi lançada (1967) vivíamos apenas 48 anos, em média, o correspondente à expectativa de vida atual do Chade. Hoje vivemos 74 anos. O analfabetismo atingia 40% dos adultos, ante menos de 9% atualmente. O número de universitários cresceu 17 vezes. São todas essas indicações de que o Brasil subdesenvolvido ficou para trás”.
O retrato exposto de que o País é um emergente deveria passar por considerações de que outras nações chegaram bem mais na frente, tal como é o caso do Japão, da Coréia do Sul, da China. Hoje, em ascensão mais rápida no curso do tempo de 45 anos.
Em aproximadamente cinco décadas, o mundo que era dividido entre socialismo, comunismo, capitalismo, viu este último sistema triunfar. Lemas como a concorrência, a competitividade, a liberdade de empresariar assumiram a testa das iniciativas.
Agora, aqui se está buscando aperfeiçoar. A burocracia de abrir uma empresa em tempo médio de 119 dias é um mito a ser derrubado. O Ministério do Planejamento quer fazê-lo em 48 horas. Se for na medida do que é privatizado no País é mais um blefe. Convém acreditar.
Pelo sim, pelo não, a atual gestão da economia, ela que cursou disciplinas do mestrado e até do doutorado em economia na Unicamp, somente conseguiu investir R$27 bilhões no PAC, a metade do previsto. O freio do seu mandato tem como resultado a economia patinando, em direção à recessão econômica. Muitos segmentos já mostram isto, principalmente a construção civil. É preciso que haja planejamento econômico real.

 

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