11/12/2012 - COMBATE AO MARASMO


As medidas anunciadas na semana passada de estímulos, tais como R$100 bilhões de crédito do BNDES, para inovações e a compra de bens de capital, a uma taxa de juros de longo prazo mais baixa, de 5,5% para 5% anuais, subsídio este de mais de 2%, visto que o BNDES capta o dinheiro referido através de títulos públicos, os quais pagam o mínimo de 7,25% ao ano, além de R$54 bilhões para a ampliação e modernização dos portos, espera-se que convençam o setor privado a voltar a investir. Recentemente, o governo desonerou a folha de pagamento da construção civil, ao invés de recolher 20% sobre citada folha, os empresários da área pagarão 2% do faturamento. Em 10 reuniões sucessivas do COPOM, a taxa de juros caiu 5,25%, de 11,5%. Além do mais a prorrogação do imposto reduzido para as compra de automóveis, produtos da linha branca e móveis passaram a existir durante este ano, que ainda vai findar em 31-12. É preciso reagir. Pelo segundo ano consecutivo o governo somente reeditou baixo crescimento do PIB. A evolução do investimento por trimestre foi fraco em 2011, caindo nos dois últimos trimestres. No primeiro trimestre de 2011 subiu 1,2%; no segundo subiu 1,1%; no terceiro caiu – 0,6%; no quarto recuou – 0,6% Neste ano, somente houve queda dos investimentos. No primeiro trimestre, - 1,8%; no segundo, - 0,7% e, no terceiro, - 2%. No acumulado do ano, a retração é de 3,9%. Ora, projetar todo início do ano de que o PIB irá crescer 4% e amargar 1% agora é decepcionante.

Agora, vem de novo o Ministro da Fazenda declarar que em 2013 o PIB crescerá 4%. Para isto a taxa de investimento tem que subir 8%. As bases do progresso não estão sendo plantadas. Não sem motivo que a revista inglesa, The Economist, sugeriu a demissão do referido ministro. A redução das taxas de juros sozinhas (a SELIC e a do BNDES). O setor privado decide suas expectativas de acordo com a demanda agregada. Ademais, enquanto não houver a reforma tributária, uma melhoria geral no ambiente dos negócios, com a sensível redução da burocracia, sem que a lei ambiental termine em exigências absurdas, atrasando por vários anos as obras do PAC, além de uma legislação trabalhista atual atrasada, estes fatos atrapalham a vida dos empreendedores.

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