17/12/2012 - COMPETITIVDADE RESTRITA
No Dia 23-10-2012 o Banco Mundial
divulgou a classificação anual, o que faz tradicionalmente, do Ambiente Geral
dos Negócios, com quase todos os países do mundo. A cada ano o País cai na
relação. Por exemplo, já esteve recentemente em 120º lugar, depois 124º, descendo
para 126º. Agora o resultado deste ano revela queda mais acentuada, de 126º
para 130º. O Brasil tem uma imensa economia rígida. Isto é, sem mobilidade para
acompanhar nem mesmo os maiores emergentes mundiais, crescendo a menos da
metade daqueles que crescem menos.
A Confederação Nacional da
Indústria realizou uma classificação de competitividade industrial restrita a
15 países. O Brasil se encontra em penúltimo lugar, somente está melhor do que
a destroçada Argentina. Desde 2004 que se ouve que o País será o celeiro
mundial, durante o reinado do seu agronegócio. Em 2006, o presidente Lula
alardeou que o Brasil seria o grande exportador de etanol e de petróleo da
camada do pré-sal. Hoje o País importa essas duas matérias primas. Comenta-se
que o Produto Industrial deste ano terá queda de 2,5%. Já o PIB não passará de
1%. As medidas tomadas de apoio industrial não restabeleceram a confiança dos
investidores e o investimento caiu pelo quinto trimestre consecutivo. Outrora,
o governo protegia a indústria via processo de substituição das importações.
Elas ficaram sem condições de competitividade internacional. Somente as
empresas gigantes do agronegócio e da indústria exportadora de commodities
conseguem tem resultados razoáveis. Portanto, não é voltar a tal modelo antigo
e sim definir novo modelo.
Falou-se em vários conselhos
dirigidos por notáveis há poucos anos atrás, tais como o Conselho de
Desenvolvimento Econômico e Social. Hoje não se vê referências, nem reuniões
deles. Criou-se o Ministério dos Assuntos Estratégicos, o qual seria o esteio
de soluções para a Amazônia, Nordeste, Erradicação da Miséria, enfim, para
desenvolver projetos estratégicos regionais. Pouco se conhece de sua atuação.
Agora, o que o governo federal mais badala é de que irá realizar três grandes
eventos mundiais: a Copa das Confederações de Futebol (2013), a Copa do Mundo
(2014) e a Olimpíada Moderna (2016). No frigir dos ovos, tais eventos trarão
certo crescimento, mas não serão tão expressivos se as inversões fossem
multiplicativas e perenes. É mais fácil fazer “oba, oba”.
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