PREVISÕES DO MERCADO FINANCEIRO

As instituições financeiras possuem equipes de planejamento, que fazem previsões sobre a conjuntura econômica. O Banco Central (BC) consulta 100 delas semanalmente e calcula a mediana das estimativas de mercado para a inflação, o PIB, a taxa SELIC, a produção industrial e o dólar comercial. Relativos aos quatro anos em sequencia. Isto é, de 2020 a 2023. Dessa maneira, a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2020 é estimada em 1,63%, bem abaixo do centro da meta inflacionária de 4,00%, projetado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A projeção para 2021 continuou em 3,00%, enquanto o centro da meta previsto para o próximo ano é de 3,75%. A estimativa para 2022 seguiu em 3,50%. O centro da meta fora fixado pelo CMN também em 3,50%. Para 2023 a expectativa da inflação permaneceu em 3,25%. O centro da meta fora fixado também em 3,25%. Aqueles economistas que mais se aproximam em previsões da mediana em referência é o chamado Top 5, no médio prazo. Assim, a mediana das suas projeções para 2020 se elevou de 1,51% para 1,58%. Eles já percebem uma elevação na inflação da presente conjuntura. Ao contrário do Comitê de Política Monetária do BC, que reduziu a SELIC de 2,25% para 2,00%, projetando o IPCA se reduzindo de 2,00% para 1,90%. No caso de 2021, a estimativa passou de 3,20% para 3,00%. Para 2022, o BC projetou a estimativa da inflação para 3,40%. A citada autoridade monetária sinalizou para o mercado que a SELIC encerraria este ano em 2,00%. Para o final de 2021 ela alcançaria 3,00%. Já para término de 2022 chegaria a 5,00% ao ano. Isto leva a interpretar que a economia recobraria sua rota de crescimento em 2020. Cresceria mais em 2021 e mais ainda em 2022. Portanto, elevaria a taxa SELIC para não aquecer muito a economia nacional.

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