AUXÍLIO EMERGENCIAL E EMPRÉSTIMOS

Correlações positivas se verificam entre a pandemia do novo coronavírus, o auxílio emergencial e os empréstimos de março até agora. Convém fazer um estudo mais meticuloso. A propósito, a variável dependente é a saúde da população. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD covid 19, relativa ao mês encerrado em julho, revelou que 3,3 milhões de domicílios brasileiros conseguiram empréstimos para enfrentar a pandemia do novo cornonavírus. Porém, foram solicitados no período pedidos por volta de 4 milhões de residências. Ou seja, quase 6% dos domicílios do País. Mas, para 762 mil delas o empréstimo não foram concedidos. Os motivos foram porque 59% pertenceriam as duas classes de rendimentos mais baixos, que receberiam menos de um salário mínimo. Já para 76% das pessoas que conseguiram empréstimos, os bancos e outras instituições financeiras foram principalmente repassadores da União, para obtenção dos recursos. No entanto, em 24% dos domicílios, o morador conseguiu empréstimo para amigos ou parentes. Dos 30,2 milhões de residências do País, 44,1% do total tiveram acesso a algum tipo de auxílio emergencial concedido durante a citada epidemia. Segundo o IBGE, 813 mil residências a mais foram beneficiadas com auxílios sejam federais, estaduais ou municipais, em relação ao mês de junho, que ficou em 43%. São dados da pesquisa que todas as grandes regiões registraram aumento no percentual dos domicílios que receberam o referido auxílio. Os mais beneficiados estavam no Norte com 60,6% e no Nordeste com 59,6%. No Sul foram 30,9% das residências. O valor médio do auxílio saltou de R$885,00 para R$896,00.

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