MAIOR CONTRAÇÃO ATÉ AGORA

A maior contração em uma economia mundial até agora, em face à pandemia virótica deste ano de 2020, ocorreu no Reino Unido, na divulgação dos resultados econômicos do segundo trimestre deste ano, de -20% do PIB. Lá, as paralisações foram as mais duras, adotadas para combater a pandemia do novo coronavírus. Dessa forma, depois do recuo do primeiro trimestre de 2,2%, tecnicamente, a economia britânica, a sexta maior do mundo, ingressou em recessão. A retração não foi maior porque em junho houve recuperação, em relação a maio de 8,7%. O que está contabilizado é a maior queda da história do Reino Unido, levando ao banco central britânico a projetar, que a volta ao nível do PIB do primeiro trimestre de 2020, somente ocorrerá no último trimestre de 2021. Em termos comparativos, com a Zona do Euro, que recuou 12%, o recuo britânico foi de 67% daquela região. Já a economia dos Estados Unidos, cujo recuo foi de 9,5% no segundo trimestre, a relação fora de 47,5% deste com aquele. No Brasil, o recuo foi de 11,2%, superior a retração americana, mas inferior ao recuo da economia européia e muito abaixo da economia britânica. Neste momento, a avaliação do primeiro semestre é drástica. A avaliação previsível do próximo semestre deixa muito a desejar para a economia mundial. O isolamento horizontal tem se dado de forma bastante diferenciada pelo mundo. Houve um abalo ocasionado pelo fechamento de diversos estabelecimentos empresariais, sobretudo nos segmentos de serviços e de comércios. A retração não foi maior pela grande presença de tecnologias digitais. As empresas que não ofereciam seus produtos e serviços eletronicamente tiveram que criar seus departamentos de vendas on line ou se anexarem às grandes empresas de ele alta tecnologia. Dessa maneira, nos Estados Unidos, por exemplo, a bolsa das tecnologias citadas, a Nasdaq, tem batido sucessivos recordes. Não sem motivo, no Brasil, um considerável número de grandes empresas se associa, para fazerem consorciadas suas vendas com as pequenas e médias. Outros exemplos estão nas ações mais negociadas na bolsa brasileira, mediante elevadas valorizações, tais como Magazine Luíza e Via Varejo, dentre outras.

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