FASES DA GUERRA COMERCIAL

O governo de Donald Trump, que se iniciou a mais de três anos e meio atrás, iniciou uma guerra comercial com a China que afetou o mundo inteiro. A economia mundial crescia em média mundial, seu PIB bem acima de 3%. Depois de dois anos de guerra comercial, em 15 de janeiro deste ano, foi realizado entre ambos os países a fase um do acordo de negócios, suspendendo a guerra comercial. Entretanto, mediante reconhecimento da Organização Mundial da Saúde, em março, de que havia uma pandemia do novo coronavírus, iniciou-se no mundo o isolamento horizontal, que resultou na paralisação de muitas atividades econômicas. A fase dois não ocorreu ainda porque a pandemia recrudesceu, questões de espionagem, passando por Hong Kong, pelos direitos humanos, pela rivalidade tecnológica e pelo fechamento de consulados. Depois de vários meses sem contatos, os dois países resolveram aplicar os itens do acordado desde janeiro. Quer dizer, estavam as relações bilaterais paralisadas. Assim, os cálculos da ONU e do FMI são de que a economia mundial deste ano ingressou em recessão. Restabelecer contatos entre eles demonstra que isso ajudará na recuperação global. No caso brasileiro, o governo que se iniciou como transparecendo otimismo para crescer foi pego pela guerra comercial e pela pandemia citada. Resultado: a economia brasileira entrou em recessão e provavelmente a taxa de decremento do PIB será a maior da história, superando os – 4,3% do PIB de 1990, do verificado pelo Plano Collor. A equipe econômica prometeu a reforma administrativa, que está ainda no gabinete presidencial; a reforma tributária, mediante três anteprojetos diferentes: na Câmara de Deputados, no Senado Federal e um recentemente remetido ao Congresso pelo governo central. Agora, as notícias são de que o pacote de uma série de medidas econômicas, que seriam apresentadas hoje, ficou adiado para prazo incerto. O dólar ontem recuou e a bola subiu, mantendo-se firme e com espaço para crescer, devido ao otimismo de que as medidas sejam proativas. Muito tem sido falado. Porém, o mais importante hoje é de ver-se que a equipe presidencial conta com o apoio de cerca de 312 congressistas (este número varia, mas, um número superior a 297 congressistas já garante aprovações de emendas), conforme votação de manutenção do veto presidencial ao reajuste dos salários dos servidores públicos, até 31-12-2021, sendo a maioria para aprovação de próximas emendas constitucionais.

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