BOLSAS COMO OPÇÃO

Na medida em que a taxa básica de juros recuou de 14,25% para 2,00% anuais, em cerca de três anos, os aplicadores em fundos de renda fixa e em títulos públicos estão perdendo para a inflação, visto que há pagamento de imposto de renda em tais aplicações. Muitos investidores foram para as aplicações de renda variável. Devido à situação do mercado financeiro, os capitais estrangeiros saíram do Brasil por não terem mais a alta rentabilidade que tinham. Como os juros lá fora estão também baixos, os capitais vão investir em bolsas mundiais. A pandemia do novo coronavírus levou ao isolamento social, reduzindo as atividades produtivas pelo mundo. Dados do Banco Central indicam que saíram R$45 bilhões de estrangeiros do mercado de capitais. Dessa maneira, de março a julho, 900 mil novas contas foram abertas na bolsa de São Paulo, levando o total para quase três milhões de investidores. Muitas empresas têm feito verdadeira corrida para a bolsa, visando aproveitar o lançamento de novas ações no mercado acionário. São ações de empresas de alta tecnologia, plataforma do mercado livre, compras pela internet, na área varejista, ampliar com lives e engajamento, expansão no mercado internacional, na área farmacêutica, no sistema financeiro, novas associações, dentre outras. A plêiade de empresas novas ou reinventadas, poderá ainda inovar e recuperar parte do terreno perdido. Enquanto isto o Brasil está perdendo o bônus demográfico. O País nunca teve tantas pessoas em idade produtiva fora do mercado de trabalho. Referida oportunidade irá cessar e parece que o Brasil irá desperdiçar a chance de enriquecer antes de envelhecer.

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